samedi 3 janvier 2009

Café.


Sentei e me perguntei: quando comecei a gostar verdadeiramente de café?

Desde sempre bebi café, mas hoje sinto uma necessidade tal e qual como um vício, uma dependência química.

Comecei então a pensar e lembrei-me de quando exatamente comecei a interessar-me por café e principalmente por cafés.



Numa certa viagem me parei num café, situado na rue notre-dame, ao lado de uma igreja, onde o carro estava estacionado. Estava já indo embora, quando sugeri um chocolate quente, por que fazia frio. Entramos... lembro com exatidão as nossas posições na mesa, a cor, a decoração, tudo e aquele aroma inebriante de café. Puro café. Um mapa indicava de onde vinham os cafés servidos ali.



Mudei de idéia, nada de chocolate quente; eu quero café! Havia um rapaz de cabeça baixa atrás do balcão, fui até ele e com a ajuda de minha tia balbuciei palavras que expressavam o nosso desejo de café. E principalmente o meu. Quando esse rapaz levantou a cabeça e me sorriu percebi q estava parada diante da figura mais linda que ja vi na minha vida. Foi com certeza o homem mais bonito que já vi. Confesso que pensei nele por semanas... e pensei em voltar para aquela cidade o quanto antes... um desejo que não foi realizado até então.



Naquela atmosfera eu percebi o poder do café, o poder do café em mim. A classe que existe em um café. E soube desde então que as pessoas mais interessantes que vou conhecer vão sentar-se comigo pra tomar um café, em um café, num ambiente charmoso... ou não... numa livraria... no frio, ou no calor... ou no mirante que nos dá magnifica vista à baía.



Todos merecem um convite para um café.



Que tal um café qualquer dia desses?

























(só não quero beber o teu café pequeno)