dimanche 28 septembre 2008

Emoções de Bicicleta.



Já faz algum tempo que não ando de bicicleta, um bom tempo na verdade... e é um pouco irônico já que amo bicicletas. Hoje, a caminho do trabalho, quando desci do ônibus, parei em uma banca de revistas, sem compromisso, para ver manchetes de jornais e capas de revistas, quando me deparo com a capa de revista mais interessante que ja vi! Bem, não li o que estrava escrito naquele turbilhão de emoções visuais, e não sabia ao certo que revista era aquela, mas aquelas cores me atrairam como um brinquedo atrai uma criança. O que interessava era o preço que pagaria por aquela capa, o procurei imediatamente! - Ai! Será que tenho esse dinheiro comigo? - Pensei em seguida. Futucando todos os bolsos possiveis me descobri com exatos onze reais, notas amassadas como se saissem do bolso de um bêbado crônico. Comprei satisfeita a revista e sai com aquele velho sorriso olhando aquela capa *-* Só então comecei a ler, andando mesmo. Era uma edição especial sobre bicicletas, sobre andar de bicicletas. O assunto é bacana, atualiiiissimo e super informativo, mas nada é tão mara quanto a capa. Capa da minha vida!

Saudades de andar de bicicleta. Saudades da minha bicicleta vermelha. Saudades de quando andava de bicicleta com os meus amigos na pracinha lá de casa. Saudades de quando ia na casa da minha amiga de bicicleta por que achava muito longe para ir à pé, e hoje ela mora muito mais longe que nem de bicicleta dá pra ir. Saudades de quando marcava meus passeios de bicicleta com uma amiga que hoje em dia nem fala mais comigo. Saudades de quando andava de bicicleta com a minha cadela que hoje não existe mais, a não ser na minha lembrança. Saudades de um tempo que não volta mais.

Hoje não moro na mesma casa onde a minha bicicleta está, mas meus pais moram lá e o meu super paizão vai reformá-la para mim. Não quero que as emoções de bicicleta acabem nunca. Vivi muitas coisas em uma bicicleta, e uma revista me fez lembrar que uma bicicleta jamais deve parar, por motivos mil, motivos e motivações não faltam. Até por que não sei pilotar nenhum outro meio de transporte a não ser a bicicleta! hahahahaha


As emoções de bicicleta vão voltar e as saudades das velhas emoções de bicicleta vão permanecer na memória.

dimanche 21 septembre 2008

Às vezes eu pressinto e é como uma saudade de um tempo que ainda não passou


A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa

mercredi 10 septembre 2008

Cabides no teto do nosso quarto.


Enquanto palavras e mais palavras da conversa mais verdadeira e maravilhosa de todas eram jogadas fora em cima de um colchão; a primeira noite parecia mais divertida observando os cabides coloridos do teto.
Cabides cuidadosamente forrados com tecidos de todas as cores, alegrava aquele teto branco, de um quarto lindo e simples a primeira vista, a não ser pelos cabides no teto.
Não eram pendurados, mas sim colados, como se fossem desenhos multi coloridos em alto relevo.
Ela estava louca para contar como seria o teto deles. Nada de estrelinhas, astros e luas fluorescentes.
Mas sim cabides, cabides coloridos; coloridos como num sonho infantil.
Ela sabia que tudo poderia passar, mas nunca, ele nunca esqueceria da visão daquela noite. Seria para sempre o céu de cabides deles. Coisa deles. E ele pensaria: "coisa dela", com um sorriso.
Ela está hoje sentada na sua cama, prevendo o seu futuro. E ele nem ao menos imagina o que está por vir. Saiba, ela não está sonhando, está simplesmente planejando o futuro.


L.P. (008)

dimanche 7 septembre 2008




Enquanto chove...
Estia...
Onde romances acabam, quando a vida segue.
Quando tenho vitórias, alegrias, prazeres;
quando a vida não é boa comigo.
Na praia, me olhando no espelho, no trabalho, olhando vitrines, desenhando, escrevendo...
Fazendo tudo isso, percebendo e imaginando o quanto a vida vai passando sem graça...
Como uma película... só que até hoje sem final, que volta a ser assistida subconscientemente cada vez que fecho os olhos.

L.P. (reformulada, pois algumas partes são secretas.)

vendredi 5 septembre 2008


"Nada melhor que uma paixão platônica
Pra exercitar a imaginação
E me deixar assim irônica."

Paula Taitelbaum